O fim das bolsas integrais do ProUni #SQN
- questaodeopiniao
- 30 de dez. de 2014
- 2 min de leitura
Estava "passeando" pela time line do meu facebook quando me deparo com uma publicação do site Folha Política (http://www.folhapolitica.org/2014/12/governo-federal-acaba-com-bolsa.html) sobre o fim das bolsas integrais do ProUni. Curioso, pois este é um programa que tenho um carinho especial e por achar que este é um dos grandes programas do governo Lula fui buscar mais informações para atestar a veracidade da informação.
Em uma breve pesquisa no mestre Google já foi possível encontrar outras fontes e mais informações sobre o assunto, de tal forma que os alunos do ensino médio podem ficar tranquilos (assim como suas famílias) o ProUni continua a distribuir bolsas de ensino integral em faculdades e universidades particulares. Mas o que houve então?
O que houve foi uma adequação nas regras de dois programas estudantis, o ProUni e o FIES. Até então, era possível um aluno ProUni obter o financiamento do FIES em uma outra instituição de ensino, ou seja, ele podia realizar dois cursos universitários ao mesmo tempo, ou poderia ter uma bolsa de 50% para um curso e FIES para outro, nenhuma alteraçaõ houve para os alunos que pretendem concorrer à bolsas integrais do ProUni.
Esclarecida a dúvida, vamos á crítica ou reflexão. Estas mudanças são boas? Corretas? Sob o meu ponto de vista SIM!
O ProUni e o FIES tem como objetivo final propriciar a uma determinada classe da sociedade a ajuda do governo para que estes tenham a oportunidade de realizar um curso superior e adquirir conhecimentos técnicos e culturais (ao menos é isso que se espera). Quando este aluno se utiliza de uma brecha para além do curso pago pelo Estado utilizar também o financiamento para fazer outro curso, ele demonstra que ele tem uma determinada condição de adentrar um curso superior sem a ajuda do Estado e estaria "excluido" da parcela da sociedade que necessita deste benefício, sem contar que está "tirando" a oportunidade de outra pessoa de acesso ao programa. Assim, nada melhor que tempos de "vacas magras" para se corrigir distorções em beneficios sociais para que estes chegem à população que realmente necessita.
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